Há muitos questionamentos que podemos fazer às empresas que defendem seu ideal de sustentabilidade e promovem uma imagem de socioambientalmente corretas, como por exemplo, se essas indústrias são realmente sustentáveis, e se suas atividades e projetos desenvolvidos são sustentáveis.
Com base nos questionamentos atuais e na conscientização da necessidade de preservar e ser sustentável, que empresas passaram a utilizar da arquitetura biomimética em sua atividade, uma corrente contemporânea, que teve como um de seus idealizadores o arquiteto Michael Pawy, aplicando-a na busca de soluções sustentáveis na natureza.
A prática da arquitetura biomimética segue o princípio da compreensão das normas que regem as formas da natureza e não simplesmente as replicam, ou seja, reproduzir os mesmos benefícios que a natureza proporciona às construções humanas, levando em conta os padrões estéticos e, principalmente, a ciência da natureza.
ICD/ITKE Research Pavilion. Cortesia de ICD-ITKE
Este enfoque proporciona benefícios não apenas pela sua prática por si só, mas também pela economia de energia e resíduos que são gerados por outras tecnologias sustentáveis. O desafio maior está em como a arquitetura está atribuindo esses conceitos e se estão conseguindo concretizar os mecanismos de acordo com os sistemas que os inspiram, cujos benefícios estão relacionados a soluções sustentáveis quanto iluminação, conforto térmico, eficiência energética, durabilidade e produtividade.
Utilizar da natureza o que dela podemos implementar de melhor, envolvendo seus processos naturais para gerar sistemas funcionais, pode proporcionar grandes qualidades à arquitetura moderna e, principalmente, ao meio ambiente. Aliado aos princípios da arquitetura biomimética, a cerâmica vermelha é reconhecida pelo seu caráter sustentável e eficiência termoacústica, agregando valor as construções e reiterando a premissa de socioambientalmente sustentável.
Fonte: http://www.archdaily.com.br/